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Kodi 19 Atualização | Melhoras na decodificação, UI e add-ons

Kodi 19, atualização já está disponível e ganha melhorias como melhoras na decodificação, mudanças a UI (interface do usuário) e algumas mudanças substanciais para os add-ons.

As novidades no Kodi 19

Antes de tudo, Kodi é uma aplicação muito popular de media center. Combinando dezenas de fontes de mídia em um só lugar de fácil acesso. Além de contar com os famosos add-ons que fazem quase que uma “mágica”. Assim, deixando a aplicação ainda muito mais atrativa, trazendo até emuladores de consoles para dentro do media center. Além disso, conta com suporte a vários sistemas operacionais como Windows, Linux, MacOS, Android e iOS.

Assim, chega agora a versão 19 do Kodi, com codinome “Matrix”, trazendo decodificação AV1, melhor suporte a HDR10 e Dolby Vision HDR no Android. Além de mais opções de organização de conteúdo baseado na metadata das mídias e a reprodução de música teve sua skin padrão atualizada para o visual do novo estilo “Matrix”. E também a TV ao vivo teve uma melhora drástica, com novos widgets na home, ordenação e numeração dos canais, lembretes PVR e mais.

Apesar das boas notícias, muitos talvez não tenham agradado de uma das mudanças na atualização. Agora, os add-ons do Kodi requerem Python 3. Dessa forma, a nova versão do Kodi 19 irá necessitar que os add-ons sejam programados em Python 3 e suas versões anteriores desenvolvidas em Python 2 não serão suportadas. O que pode evitar que muitos atualizem para a versão mais recente da aplicação a princípio, até que os desenvolvedores atualizem seus add-ons para que sejam compatíveis com o novo Kodi 19.

Mas nem tudo são flores na atualização para Kodi 19

Continuando, muitos usuários no twitter já estão relatando problemas e desaprovação devido a não compatibilidade de seus add-ons com a nova versão. Veja algumas postagens na plataforma abaixo:

https://twitter.com/AymanJDG/status/1363514001867616264

Download

Caso tenha interesse em baixar e conferir, o Kodi 19 já está disponível no site oficial para todos os sistemas, bastas clicar nesse link >>

kodi.tv

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Fonte: androidpolice, kodi.tv

Atualização Firefox 83.0 traz modo somente HTTPS

Sempre visamos a segurança na internet e olhando por esse lado o navegador Firefox passou por uma atualização que agora traz um modo de navegação somente HTTPS para garantir que você não navegue por sites menos seguros.

Quando navegamos pela internet queremos sempre nos garantir para que as nossas informações que estão trafegando pela rede estejam seguras, principalmente quando estamos fazendo uma compra online, enviando nossa senha ou outras informações importantes. Pensando nisso, a equipe de desenvolvimento do Firefox disponibilizou um novo modo de navegação somente HTTPS.

Como funciona esse Modo HTTPS?

A funcionalidade do modo é simples, este modo sempre priorizará a versão HTTPS de um site e caso não tenha e haja uma tentativa de acesso via HTTP comum o Firefox irá solicitar uma permissão ao usuário para acessar aquele determinado endereço sem HTTPS.

Como ativo o modo somente HTTPS no Firefox 83.0?

Para ativar o novo modo basta abrir o Menu -> Opções:

Com as opções abertas, selecione “Privacidade e Segurança“, desça até o final das opções e encontrará o “Modo somente HTTPS”

Com o modo somente HTTPS ativado, você pode navegar normalmente e com a certeza de que o Firefox irá alterar as conexões da web para utilizar sempre HTTPS quando houver, isso será o padrão. Para os poucos sites que ainda não possuem a criptografia HTTPS será exibido um aviso como esse no print abaixo:

 

Apesar por manter a segurança, alguns sites (em casos pontuais) podem ter problema na exibição de imagens por exemplo, isso acontece devido ao site que está sendo acessado possuir imagens ou vídeos que não estejam hospedados em um link HTTPS. Nesse caso, é possível desativar temporariamente o modo somente HTTPS para esse site clicando no ícone de cadeado na barra de endereço:

 

Além do novo modo somente HTTPS no Firefox, mudou mais alguma coisa nesse Update?

Sim, além desse destaque nessa versão do Firefox, tivemos também melhorias no SpiderMonkey (o mecanismo Javascript do Firefox), o carregamento de páginas teve uma melhora de até 15%, resposta da página melhorada em até 12% e uma redução de até 8% de memória em sites que utilizam javascript.

Além disso, a opção Zoom de pinça agora é compatível com dispositivos Touch com Windows embarcado além de Touchpads de dispositivos Mac.

Além de outras melhorias, que podem ser conferidas no site oficial do desenvolvedor: Aqui.

Corremos atrás para sempre mantê-lo informado. Assim que tivermos mais notícias sobre Firefox e outros assuntos relacionados, postaremos aqui no site.

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A Microsoft reformulando o Windows para Kernel Linux?

Mas afinal, a Microsoft está mesmo reformulando o Windows para o Kernel Linux? Temos sinais que que não, e tudo que está rolando em alguns fóruns é puro clickbait. A questão não é realmente essa. É mais se será priorizado o Hyper-V ou KVM na iniciliazação e os sistemas se adaptarão para funcionarem bem um com o outro.

Está rolando já tem um tempo diversos rumores de que a Microsoft estaria reformulando seu sistema para utilizar o kernel Linux no futuro. Mas Hayden Barnes, que é gerente de engenharia de software e que no momento está trabalhando diretamente com a Canonical e Ubuntu no WSL. Além de estar bem ativo na comunidade linux e Windows agora. Afirma que não está havendo esse tipo de reformulação. E muita coisa que está rolando em fóruns como Hacker News e Slashbot são por motivos banais, primeiro por ser um baita de um clickbait, outra, por ser um sonho de muitos defensores do código aberto. Além disso o Windows vem mudando ultimamente, buscando cada vez mais se integrar com os demais sistemas como Android, iOS, Chrome OS e claro, o Linux. Bem como o suporte ao Linux no Azure e WLS.

De acordo com Barnes, não há razões fortes para que faça a Microsoft alterar seu Kernel, pelo menos até os tempos de hoje.

Windows e Linux existem em uma dualidade cósmica. Duas forças opostas que se complementam, não podemos ter um sem ter o outro. Misturar os dois é como conjurar uma mágica. -Hayden Barnes.

Barnes cita as razões pela qual o Windows não mudará para um Kernel Linux:

  • O kernel do Window NT oferece uma compatibilidade com as versões anteriores do sistema, suporte a longo prazo e disponibilidade de drivers que no Linux só começamos a ver aumentar por agora. O custo de investimento para replicar tal situação no Linux seria exorbitante.
  • A Microsoft continua tendo muitos clientes que pagam para ter exatamente esse suporte por mais tempo podendo deixar o Windows da forma que utilizam.
  • Também, o Windows não está causando prejuízo à empresa para justificar uma reformulação, de acordo argumento de Raymond.
  • Muitas das empresas existem apenas com foco em atender os sistemas operacionais existentes. Mesmo que se tratasse de uma reformulação para Linux, tudo acabaria se tornando uma coisa só. A competição com Windows e o macOS torna o Linux um sistema melhor (visto que o macOS é baseado em kernel UNIX). O maior desejo de todos é que o código aberto continue se difundindo em todos os sistemas operacionais. Assim, os colaboradores de código aberto do Windows e Linux compartilham constantemente o melhor dos ecosistemas.
  • Não é claro se o usuário do Windows poderia ir para um sistema com kernel Linux e manter a compatibilidade que conhecemos hoje no Windows. Principalmente os clientes corporativos, com aplicações críticas que pagam para mantê-las. Além disso, o Windows não tem seu espaço explicitamente separado entre o Kernel e Usuário, como é o Linux.
  • O kernel NT tem cerca de 400 syscalls documentadas e cerca de 1700 chamadas de API Win32. É coisa demais pra re-implementar e garantir a compatibilidade. Isso vai muito além de contribuir com algumas correções no Wine. Veja que no Linux são apenas 313 syscalls em amd64 e já dá trabalho. Uma coisa é fornecer uma camada de compatibilidade, outra é garantir funcionalidade em milhões de aplicações.
  • A Microsoft chegou a dobrar o tamanho do Windows com o passar dos anos. A empresa investiu em usabilidade, melhorias de desempenho e novos recursos no Windows 10 que tem trazido um bom resultado. Assim, a Microsoft vem melhorando seu sistema para se tornar uma boa plataforma de desenvolvimento, com projetos como PowerToys, Windows Terminal, Visual Studio e WSL (Windows Subsystem for Linux).
  • O Windows embarca o Xbox e está crescendo muito com os jogos para PC baseados no Windows. Além também dos planos da Microsoft para seu pŕoximo conceito de sistema operacional até o momento conhecido como Windows 10X.
  • A Microsoft não precisa reformular o Windows para o kernel Linux para permanecer forte no mercado. A empresa está ciente das mudanças e a forma de uso dos dispositivos (principalmente por ter sentido o gosto amargo pelo Windows para smartphones não ter alavancado). Eles reconhecem que um conjunto diversificado de sistemas operacionais e plataformas compõem os dispositivos que usamos. Android, Ubuntu, iOS, macOS, Alexa, Chrome OS… A Microsoft se adapta disponibilizando produtos e serviços para essas plataformas. No Android por exemplo, port de aplicações como o Office, a Home da Microsoft e agora o Surface Duo. No Ubuntu eles disponibilizam ferramentas para estações de trabalho Linux como o Code, .Net, Microsoft Teams, Skype, PowerShell, ferramentas do Azure e ferramentas para desenvolvimento web.

Conclusão

Aliás, a pergunta mais interessante é, até onde a Microsoft irá com o código aberto. O objetivo lógico é que muitos componentes/ferramentas continuarão se tornando de código aberto. Para que, além de muitos poderem colaborar, também beneficiar outros sistemas operacionais. Como já aconteceu com ferramentas como o Windows Terminal e PowerToys.

Por fim, realmente parece que a guerra entre sistemas operacionais está acabando. E vamos entrar em um novo período, onde as estações de trabalho executarão vários sistemas operacionais simultaneamente e comunicando entre si. Mas nada de Microsoft reformulando seu kernel Windows para Linux.

A conclusão é que, o código aberto está aí com força total. Nem Windows nem Linux, a questão é que ambos se beneficiarão e se tornarão melhores com o código aberto. Cada um com suas características e seus pontos fortes e fracos.

 

Fonte: boxofcables